Modelo Recurso 2ª Fase OAB: 3 Exemplos Práticos + Como Aumentar Suas Chances de Aprovação

Modelo Recurso 2ª Fase OAB

Perder a aprovação na 2ª Fase da OAB por 2 ou 3 pontos é frustrante, mas o recurso pode reverter esse resultado. Neste guia, você vai ver 3 modelos de recurso 2ª fase OAB (erro material, não citação de código e ampliação de gabarito) e entender o que realmente faz a diferença entre um recurso protocolado e um recurso aprovado pela FGV.

📑 Sumário



Perder a aprovação na 2ª Fase da OAB por décimos é frustrante.

Você estudou meses. Fez a prova inteira. Citou lei. Fundamentou.

E mesmo assim ficou a 2 ou 3 pontos da nota de corte.

Mas aqui vai uma verdade: o recurso não é “choradeira”, é um direito previsto no edital. E quando bem feito, pode reverter o resultado.

O problema? A maioria dos candidatos acha que basta copiar um modelo pronto da internet, preencher os campos e protocolar.

Não funciona assim.

A FGV recebe milhares de recursos genéricos a cada edição. E a imensa maioria é indeferida por falta de argumentação técnica e análise criteriosa do espelho de correção.

Neste artigo, você vai ver 3 modelos práticos de recurso para a 2ª Fase da OAB:

  • Erro material
  • Não citação de código
  • Ampliação de gabarito

E mais: vai entender o que realmente faz a diferença entre um recurso que é apenas protocolado e um recurso que aumenta suas chances de aprovação.

Desde 2019, já ajudamos milhares de candidatos a reverterem reprovações. Vou te mostrar exatamente como fazer isso de forma estratégica.

O Que É Recurso na 2ª Fase da OAB?

Recurso na 2ª Fase da OAB é o instrumento que permite contestar a correção da sua prova.

Simples assim.

Se você acredita que a banca não pontuou algo que você escreveu corretamente, pode recorrer. Não é “choradeira”. É um direito previsto no edital.

Quando Você Pode Recorrer?

Sempre que você achar que o que você escreveu está de acordo com o exigido pelo espelho. Ou quando você acredita que o espelho merece ajustes.

Contudo, as 3 situações mais comuns são as seguintes:

  • Erro material: você citou a lei/artigo, mas o corretor não viu
  • Divergência com o gabarito: você fundamentou de forma diferente, mas juridicamente correta
  • Ampliação de gabarito: sua resposta está certa, mesmo que não esteja no espelho oficial

O prazo é curto. São 3 dias corridos (72 horas) e, em regra, ele começa a correr no dia seguinte ao da publicação do resultado preliminar.

IMPORTANTE: SEMPRE CONSULTE O EDITAL E FIQUE ATENTO AOS PRAZOS, A FGV REGULARMENTE FAZ AJUSTES.

O Que o Edital Exige do Seu Recurso?

O edital da FGV deixa claro o que é esperado. Veja o que diz:

“O examinando, ao interpor recurso, deverá apontar expressamente para qual item do espelho de correção está pleiteando a pontuação, bem como deverá indicar em qual linha ou intervalo de linhas do caderno de resposta encontra-se o texto que sustenta a sua argumentação.”

Traduzindo: você precisa indicar exatamente:

  1. Qual item do espelho você está contestando
  2. Em qual linha da sua prova está a resposta

Parece simples, certo?

É. Mas o problema não está na estrutura.

O problema está na argumentação.

Por Que Ter um Modelo Não É Suficiente?

Vou te contar uma verdade que pouca gente fala.

Todo mundo tem acesso aos modelos de recurso hoje.

Estão na internet. Nos grupos de WhatsApp. Nos cursinhos. Em sites como este.

A estrutura é conhecida. O formato é praticamente padronizado. .

E sabe o que acontece? A maioria fica “pipocando” de modelo em modelo, apenas copiando e colando, ouvindo pitaco daqui e dali, fazendo mil ajustes que na maioria das vezes não têm importância para o deferimento, e, no fim, a maioria é indeferida.

A maioria é indeferida.

O Que Separa os Recursos Aprovados dos Negados?

Não é a estrutura. Não é o Modelo Recurso 2ª Fase OAB bonito.

É a análise e a argumentação.

Deixa eu ser direto: ter o modelo é como ter a forma de um bolo. Todo mundo tem a forma. Mas o que define se o bolo fica bom é o recheio — e a técnica de quem prepara.

No recurso, o “recheio” é:

  1. Identificar TODOS os pontos passíveis de recurso (não só os óbvios)
  2. Relacionar cirurgicamente com o espelho (item por item, linha por linha)
  3. Argumentar tecnicamente usando analogia, comparativos, históricos de casos semelhantes em edições anteriores e, excepcionalmente, doutrina e jurisprudência

A maioria dos candidatos faz o recurso sozinho, emocionalmente envolvido, e acaba focando só nos pontos que “doeram” mais. Mas os pontos que realmente podem reverter o resultado? Esses passam despercebidos.

O Que Funciona na Prática?

Desde 2019, analisamos centenas de recursos aprovados e negados.

O padrão é claro: recursos vencedores encontram pontos que o candidato nem imaginava que poderia contestar.

E mais: usam técnicas de argumentação que convencem o examinador de que aquilo que você escreveu atende sim ao que o espelho pede, mesmo que com palavras diferentes.

Analogia. Comparação jurídica. Fundamentação sólida.

Isso é o que decide.

Agora vou te mostrar os 3 modelos mais usados. Mas presta atenção: o modelo é só o começo.

3 Modelos de Recurso 2ª Fase OAB (Com Explicação)

Agora vamos ao que você veio buscar: os modelos práticos.

Vou te mostrar 3 situações comuns e como estruturar o recurso em cada uma.

Mas lembra do que falei antes? O modelo é só o ponto de partida. O que decide é a análise da sua prova específica e a argumentação técnica.

Vamos lá.

Modelo 1 – Recurso por Erro Material

Erro material é quando você citou a lei, o artigo, a fundamentação correta — mas o corretor simplesmente não viu.

Acontece mais do que você imagina.

Os corretores analisam centenas de provas. E às vezes passam direto por algo que estava lá, claramente escrito.

Quando Usar Este Modelo?

Quando você tem certeza de que escreveu algo que o espelho exige, mas não recebeu a pontuação correspondente.

Exemplos:

  • Você citou o artigo 59 da CLT, mas zerou no item “indicar dispositivo legal”;
  • Você trouxe a tese certa, mas não pontuou;
  • Você mencionou requisito X, mas o corretor não viu.

Modelo Prático – Erro Material


Douta banca,

Entre as linhas 31 a 36 da segunda folha da peça profissional, o Examinando defendeu as razões pelas quais o acordo individual é válido no caso, indicando inclusive o artigo correspondente, tal qual o espelho de correção. Contudo, não recebeu nenhuma pontuação.

Vejamos o que está escrito em sua prova, nas mencionadas linhas:

“Linhas 31 a 36: Ele alega que acordo de compensação de jornada é inválido por ser individual. Porém, ao analisar o artigo 59 da CLT, afirma que não excedendo 2 horas, pode ser feita por acordo individual, afastando assim a alegação do reclamante.”

Em razão do exposto, fica evidente o erro material de correção. Assim, reivindica a pontuação do item, com o devido acréscimo de 0,6 na sua nota final.


O Que Observar Neste Modelo Recurso 2ª Fase OAB?

Veja os elementos que fazem esse recurso funcionar:

1. Localização precisa: “linhas 31 a 36 da segunda folha”

  • A FGV exige isso no edital. Sem localização exata, o recurso nem é analisado.

2. Afirmação do que foi feito: “defendeu as razões… indicando o artigo correspondente”

  • Você antecipa: não é interpretação, você FEZ o que o espelho pede.

3. Transcrição literal: “Vejamos o que está escrito…”

  • Copie exatamente o que você escreveu. Sem edição. Sem “correção” alguma.

4. Conclusão direta: “Fica evidente o erro material”

  • Sem rodeios. Você mostrou, agora afirma.

5. Pedido específico: “Acréscimo de 0,6 na nota final”

  • Sempre indique quanto vale o item. Isso está no espelho divulgado.

O Diferencial Está na Análise

Este modelo funciona quando você realmente escreveu o que o espelho pede.

Mas muitos candidatos usam esse modelo achando que escreveram, quando na verdade:

  • Citaram artigo errado
  • Fundamentaram de forma incompleta
  • Não relacionaram com o caso concreto

Por isso a análise técnica prévia é essencial. Senão, você protocola recurso que será negado em 2 segundos.

Modelo 2 – Recurso por Não Citação de Código/Lei

Este é um dos casos mais frustrantes.

Você citou o artigo correto. Fundamentou. Aplicou ao caso.

Mas não escreveu “CLT” ou “CC” antes do número do artigo.

E perdeu o ponto.

Quando Usar Este Modelo?

Quando você indicou o artigo correto, mas não mencionou expressamente o diploma legal (CLT, Código Civil, CPC, etc.).

O argumento aqui é: pela natureza do instituto e pelo número do artigo, fica evidente qual é o diploma.

Exemplos:

  • Você citou “artigo 791-A” (só existe na CLT)
  • Você citou “artigo 927” em caso de responsabilidade civil (obviamente é o Código Civil)
  • Você citou “artigo 59” em caso trabalhista (CLT, sem dúvida)

Modelo Prático – Não Citação de Código


Douta banca,

Nas linhas 110 a 114, foi atendido o item referente aos honorários advocatícios, ocasião em que foi atribuída nota parcial. Contudo, o artigo também foi apresentado corretamente, como se percebe da leitura da parte final da linha 110.

Apesar de não ter sido indicado o diploma legal, CLT, é evidente que o artigo, pela própria natureza dos institutos objetos de avaliação no âmbito do Direito do Trabalho, pertence à CLT. Não há em outros diplomas legais relacionados, inclusive, um artigo 791-A.

Assim, não é razoável, considerando o objetivo do exame de ordem, que se deixe de atribuir o ponto, uma vez que é cristalino o domínio do instituto e da base legal objeto de avaliação.


O Que Observar Neste Modelo?

Este recurso usa uma estratégia específica: demonstrar que não há dúvida sobre qual diploma você quis citar.

Veja os elementos-chave:

1. Reconhecimento da nota parcial: “Foi atribuída nota parcial”

  • Você mostra que sabe que ganhou algo, mas reivindica o restante.

2. Indicação de que o artigo está correto: “O artigo também foi apresentado corretamente”

  • Não é “esqueci de citar”, é “citei o artigo que importa”.

3. Argumento da exclusividade: “Não há em outros diplomas legais… um artigo 791-A”

  • Isso é poderoso. Se o artigo só existe naquele diploma, não há ambiguidade.

4. Apelo ao objetivo do exame: “Não é razoável, considerando o objetivo do exame de ordem…”

  • Você está mostrando domínio técnico, que é o que o exame avalia.

5. Reforço do conhecimento: “É cristalino o domínio do instituto e da base legal”

  • Sem arrogância, mas com firmeza.

Quando Este Argumento Funciona?

Funciona melhor quando:

  • O artigo é único daquele diploma (ex: 791-A só existe na CLT)
  • O contexto da prova deixa óbvio qual diploma é (prova de Direito do Trabalho, artigo da CLT)
  • Você fundamentou corretamente o resto do item

Não funciona quando:

  • O artigo existe em múltiplos diplomas (ex: artigo 5º existe em várias leis)
  • O número é genérico (artigo 1º, 2º, etc.)
  • Você errou o número do artigo

O Diferencial: Argumentação Técnica

Note que este modelo não é só “esqueci de escrever CLT, me dá o ponto”.

É: “Pela natureza do instituto + número único do artigo + contexto da prova, é evidente qual diploma eu quis citar. O domínio técnico está demonstrado.”

Essa técnica de analogia e raciocínio jurídico é o que separa recursos aprovados de recursos negados.

Modelo 3 – Recurso para Ampliação de Gabarito

Ampliação de gabarito é quando você fundamentou de forma juridicamente correta, mas usando caminho diferente do que a banca esperava.

Vou ser direto: este tipo de recurso tem menor chance de sucesso.

Assim como recursos que pedem anulação de itens ou da prova inteira.

Mas eventualmente funciona.

Por Que É Mais Difícil?

A maioria das ampliações que seriam cabíveis, a banca já faz entre a aplicação da prova e a divulgação do gabarito definitivo.

Ou seja: quando você vê o espelho oficial, a FGV já ajustou os pontos mais óbvios de fundamentação alternativa.

O que sobra para recurso são casos onde:

  • A banca não percebeu uma fundamentação válida
  • Há caminho jurídico menos comum, mas correto
  • Você aplicou analogia ou instituto que também resolve o caso

Quando Usar Este Modelo?

Quando você não seguiu o gabarito oficial, mas sua resposta está juridicamente correta por outro fundamento.

Importante: não é “achismo”. É base legal sólida que leva à mesma conclusão por caminho diferente.

Modelo Prático – Ampliação de Gabarito

Este é apenas um exemplo. Em todas as edições há recursos diferentes pedindo ampliação, sempre com base em fundamentações alternativas específicas daquela prova.


Douta banca,

Na Questão 01, letra B, o padrão de resposta indicou que as condições da proposta de Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) não estão em conformidade com a legislação processual penal.

A banca fundamentou que, de acordo com o artigo 28-A, inciso III, do CPP, a prestação de serviços à comunidade deve ser por período correspondente à pena mínima reduzida de um a dois terços.

Como a proposta do Ministério Público Federal estabeleceu prestação de serviços equivalente à pena mínima sem a redução, a resposta esperada era “Não. As condições não estão em conformidade.”

Qual a inconsistência identificada

Embora a resposta da banca esteja correta ao apontar o artigo 28-A, III, do CPP, o gabarito preliminar deixou de considerar outra fundamentação igualmente aplicável para a mesma conclusão.

O acordo proposto, da forma como foi apresentado, é considerado abusivo por ultrapassar o limite permitido pela lei.

Fundamento alternativo que deveria ser aceito

O candidato também poderia fundamentar a resposta no artigo 28-A, § 5º, do CPP, que estabelece: quando o acordo for abusivo, o juiz pode devolver ao Ministério Público para correção.

Essa fundamentação leva à mesma conclusão (acordo inadequado/não conforme), apenas por caminho jurídico alternativo mas igualmente válido.

Recomendação de ampliação

O gabarito definitivo deve aceitar também o artigo 28-A, § 5º, do CPP como fundamento válido para concluir que as condições propostas não estão em conformidade com a legislação.


O Que Observar Neste Modelo?

Este tipo de recurso exige estrutura diferente dos anteriores. Veja:

1. Reconhecimento do gabarito oficial: “A banca fundamentou que…”

  • Você mostra que entendeu o que a banca queria.

2. Identificação da lacuna: “Deixou de considerar outra fundamentação igualmente aplicável”

  • Não é “a banca errou”. É “a banca não viu outra possibilidade”.

3. Apresentação do fundamento alternativo: “Artigo 28-A, § 5º”

  • Base legal sólida. Não é interpretação livre.

4. Demonstração de equivalência: “Leva à mesma conclusão… por caminho alternativo”

  • Isso é essencial. Não é resposta diferente, é caminho diferente para a mesma resposta.

5. Pedido específico: “Deve aceitar também…”

  • Você não pede para trocar o gabarito. Pede para ampliar.

Quando Este Recurso Funciona?

Funciona quando:

  • Seu fundamento alternativo é juridicamente sólido
  • Leva à mesma conclusão que o gabarito oficial
  • A banca não tinha previsto essa possibilidade no espelho preliminar
  • Você demonstra equivalência técnica, não só citou outro artigo

Não funciona quando:

  • Seu fundamento leva a conclusão diferente
  • Você está tentando “forçar” uma interpretação
  • Já existe no gabarito definitivo (banca já ajustou antes)

Realismo Necessário

Como falei no início: este tipo de recurso tem menor taxa de sucesso.

Mas se você tem fundamento sólido e chegou à resposta correta por outro caminho, vale protocolar.

O que não vale é protocolar sem base técnica, só porque você “acha” que deveria valer.

Como Elaborar um Recurso Vencedor na 2ª Fase

Você viu os 3 modelos.

Agora vou te mostrar o que realmente separa um recurso que é só protocolado de um recurso que aumenta suas chances de aprovação.

Porque ter o modelo é fácil. O difícil é saber o que escrever dentro dele.

1. Identificar TODOS os Pontos Passíveis (Não Só os Óbvios)

A maioria dos candidatos foca apenas nos itens que “doeram” mais.

Aquele zero no quesito principal. Aquela fundamentação que você tinha certeza que estava certa.

Mas os pontos que realmente podem reverter o resultado? Esses passam despercebidos.

Exemplo real:

  • Candidato perde 0,4 no item principal (óbvio, todo mundo vê)
  • Mas também perdeu 0,2 em “indicação de dispositivo legal” (estava lá, mas mal localizado)
  • E mais 0,3 em “fundamentação jurídica” (usou analogia válida, mas não foi pontuado)

Total: 0,9 pontos recuperáveis. Mas o candidato só viu os 0,4.

Desde 2019, analisando recursos, o padrão é claro: candidatos que revertem a reprovação recuperam múltiplos itens pequenos, não só o grande.

2. Técnicas de Argumentação Que Convencem a Banca

Não basta dizer “eu escrevi isso”.

Você precisa demonstrar que o que você escreveu atende ao que o espelho pede.

As técnicas que funcionam:

Analogia jurídica

  • Mostrar que seu raciocínio é equivalente ao do gabarito, mesmo com palavras diferentes
  • Exemplo: Gabarito pede “dano moral presumido”. Você escreveu “dano in re ipsa”. É a mesma coisa.

Comparação cirúrgica com o espelho

  • Pegar cada palavra do item do espelho e mostrar onde você atendeu
  • Item: “Indicar prazo decadencial e fundamentar”. Você: “Linhas 42-43: citei 90 dias (prazo) + artigo 26, CDC (fundamentação).”

Demonstração de domínio técnico

  • Mostrar que você não “chutou”, você domina o instituto
  • “Pela própria natureza do instituto… não há dúvida sobre qual diploma…”

Fundamentação doutrinária/jurisprudencial (use com cautela)

  • Atenção: Encher o recurso de julgados atrapalha mais do que ajuda
  • Use apenas quando seu caminho é diferente do gabarito oficial E você precisa validar
  • Seja certeiro: uma súmula relevante > dez ementas genéricas
  • Exemplo: “Conforme Súmula 370 do STJ…” (específica, direta, autoridade)

Muitos candidatos citam 5, 6 julgados achando que isso impressiona. Não impressiona. Polui o recurso e dificulta a análise da banca.

Use doutrina/jurisprudência em último caso, quando realmente necessário.

3. Relacionar EXATAMENTE com Item do Espelho + Linha do Caderno

Lembra do que o edital exige?

“Apontar expressamente para qual item do espelho de correção está pleiteando a pontuação, bem como indicar em qual linha ou intervalo de linhas do caderno de resposta encontra-se o texto.”

Isso não é sugestão. É requisito obrigatório.

Recurso sem localização exata? A FGV nem analisa.

Então:

  • Identifique o item no espelho: “Item 2.3 do Espelho de Correção”
  • Indique as linhas: “Linhas 31 a 36 da segunda folha”
  • Transcreva literalmente o que você escreveu

Parece simples. Mas a maioria não faz isso com precisão.

4. O Problema do Envolvimento Emocional

Aqui vai uma verdade difícil de ouvir.

Quando você faz o recurso sozinho, você está emocionalmente envolvido.

Você acabou de reprovar por décimos. Está frustrado. Ansioso. Com prazo de 72 horas correndo.

E isso prejudica a análise.

Você foca no que “doeu”, não no que é tecnicamente recuperável. Você argumenta com emoção, não com estratégia.

O ideal? Análise isenta, técnica, feita por quem não está envolvido emocionalmente.

Alguém que olha sua prova com frieza cirúrgica e pergunta: “Onde estão TODOS os pontos passíveis? Qual argumento técnico funciona aqui?”

Desde 2019, quando começamos a oferecer recursos personalizados, o padrão se repetiu: candidatos que conseguem análise isenta têm taxa de sucesso muito maior.

Na última edição, tivemos 43% de êxito.

Não é 100%. Recurso não é mágica. Mas é muito acima da média de quem faz sozinho, emocionalmente envolvido, sem técnica de argumentação.

Recursos Personalizados Prova da Ordem: 6 Anos Ajudando Candidatos a Aprovar

Se você chegou até aqui, já entendeu o básico.

Ter o modelo não basta. O que decide é a análise técnica e a argumentação estratégica.

Mas fazer isso sozinho, em 72 horas, emocionalmente envolvido com o resultado? É difícil.

Por isso, desde 2019, oferecemos o serviço de recursos personalizados para a 2ª Fase da OAB.

Por Que Somos Referência em Recursos?

Simples: sabemos o que funciona e o que não funciona.

Analisamos milhares de recursos aprovados e negados ao longo de 6 anos. Treinamos nossa equipe para identificar todos os pontos passíveis — não só os óbvios.

Na última edição, tivemos 43% de êxito.

Não é 100%. Recurso não é mágica. Mas é muito acima da média de quem faz sozinho.

Nossos Diferenciais Técnicos

1. Análise isenta e técnica

  • Não estamos envolvidos emocionalmente com sua prova
  • Olhamos com frieza cirúrgica: onde estão TODOS os pontos recuperáveis?

2. Equipe treinada desde 2019

  • Sabemos quais argumentos convencem a FGV e quais são descartados
  • Usamos técnicas de analogia, comparação cirúrgica com o espelho, fundamentação estratégica

3. Entrega garantida com antecedência

  • Todos os recursos são entregues com no mínimo 4 horas de antecedência do prazo final
  • Quem contrata primeiro, recebe antes (seguimos a ordem de contratação)

4. Anos de experiência no mercado

  • Desde 2019 ajudando candidatos a reverterem reprovações
  • Referência no setor de recursos para 2ª Fase

Como Funciona?

O prazo para recurso é curto: 72 horas corridas.

Por isso trabalhamos com vagas limitadas. Não conseguimos atender volume ilimitado e manter a qualidade técnica que nos trouxe até aqui.

Funcionamos por lotes:

  • 1º lote: Preço mais acessível (vagas limitadas)
  • 2º lote: Preço sobe substancialmente

Quanto antes você contratar, mais barato sai — e você recebe antes.

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Recursos Personalizados 2ª Fase OAB

As vagas do 1º lote se esgotam rápido. Se você está lendo isso ainda dentro do prazo de recurso, não deixe para depois.

Conclusão

Você viu 3 modelos práticos de recurso para a 2ª Fase da OAB.

Erro material. Não citação de código. Ampliação de gabarito.

Mas mais importante: você entendeu que ter o modelo é só o começo.

O que decide se o recurso será aprovado ou negado é a análise técnica e a argumentação estratégica.

Identificar todos os pontos passíveis. Relacionar cirurgicamente com o espelho. Argumentar sem emoção, com técnica.

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Perder a aprovação por 2 ou 3 pontos dói.

Mas o recurso existe justamente para isso: corrigir erros de correção, reconhecer fundamentações válidas, recuperar pontos que foram ignorados.

O prazo é curto: 72 horas corridas.

Você tem duas opções:

  1. Fazer sozinho usando as técnicas que você aprendeu aqui
  2. Solicitar análise profissional com equipe treinada desde 2019 (43% de êxito na última edição)

Qualquer que seja sua escolha, aja rápido.

Se você quer ter análise isenta, argumentação técnica e entrega garantida com antecedência, acesse:

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Só não passa quem desiste.